Trata-se de um “romance fundamental para situar as gerações mais recentes sobre os “anos de chumbo” na Amazônia”, escreve Gutemberg Guerra. O texto conta com 72 capítulos curtos, “com muito impacto psicológico por conta das diversas formas descritas de autoritarismo e violência física e moral contra crianças e adultos, provocadas por autoridades institucionais”.
O tempo do romance é o da ditadura militar que se estabeleceu no Brasil de 1964 a 1985 e o rescaldo da Guerrilha do Araguaia, que ocorreu na primeira década dos anos 1970 e forneceu o principal personagem do livro. Uma freira rebelde é enviada para a Amazônia por castigo ao seu recalcitrante comportamento no convento em Minas Gerais...
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