Próximos Lançamentos
PAKA-TATU
Barcarolas
Autor: João de Jesus Paes Loureiro
Ilustração: Nina Matos
Sinopse: Algumas palavras do autor: “Incorporei este fragmento de diálogo com Nina Matos como porto de partida introdutório neste prefácio, porque revela a identidade de nossa emoção e pensamento referentes ao poema composto de dez partes, intitulado “Barcarolas”, como o aposto “Teoria poética”. A identificação é qualidade necessária a um trabalho, seja na tradução de categorias, seja de uma língua para outra, seja de uma arte para outra. É uma recriação cuja fidelidade está vinculada a essa condição. Penso que tradução não é “traição”. Mas fidelidade. O que resulta além da identificação, do talento de quem traduz.
Entendo a tradução como conversão semiótica, conceito que apresento em “Cultura Amazônia - Uma Poética do Imaginário”. No caso da bela
recriação pictórica de Nina Matos, essa conversão semiótica incorpora, como constituição do signo pictórico, a transcriação em cada uma das dez
imagens, o poema correspondente manuscrito.
A música e o tempo no Grão-Pará (coleção)
Autor: Vicente Salles
Volumes I e volume II
Sinopse: Quatro séculos de música em quatro volumes foi um tesouro que nos deixou Vicente Salles. O primeiro volume começa no ano de 1616, quando Belém foi fundada, abrangendo os períodos colonial e imperial. O segundo abrange as duas primeiras décadas da república e o início
do século XX. O terceiro, embora seja anunciado por Vicente, no texto introdutório ao segundo volume, como abrangendo o recorte temporal de
1910 a 1960, na verdade é uma recapitulação de temas abordados nos volumes anteriores acrescida de tópicos variados, diria mesmo um balaio de
gatos. O quarto é Sociedades de Euterpe, edição do autor, de 1985 (história das bandas de música do Pará). O sonho de Vicente era que fosse publicada a tetralogia completa em uma coleção. Explico: esse sonho tem um sentido, a obra toda se interpenetra, pois, por exemplo, em Sociedades de Euterpe, no meio do texto, ele diz que a biografia de um compositor está descrita no terceiro volume, e assim por diante. Não são, portanto, quatro volumes isolados. Trata-se de uma obra inteira que foi dividida para que pudesse ser publicada com menos dificuldade. Se observarmos o Prólogo da segunda edição do primeiro volume, teremos uma maior compreensão da obra como um todo. Outro ponto importante é sobre a pesquisa de Vicente Salles.
Nesta data querida
Autor: João João Aristides
Sinopse: Segundo o próprio autor: “Eu, cá por mim, às vezes, prefiro a mentira bem construída. Gosto do disse-não-disse de certas imagens, personagens e recortes da vida. Gosto da hesitação de lembrar-não-lembrar. O certo é que, quando eu não sei, eu invento. E desconfio que, se assim não for, tudo é tolo. Por temperamento, eu sou íntimo da solidão;
por ofício, vivo na multidão. Tento uma acumulação perpétua de tempo em um lugar de domicílios, pessoas e histórias que na realidade pouco existiram. O que os torna reais é a ambição instintiva de inventar. Somente nisso consistiu o meu modo de enganar as horas vazias. É verdade que muito sobrou de ilusões, mas vivi cem anos embalado e satisfeito por essa modesta certeza.
No ritmo da festa (ou mais!...)
Autor: Ademar Aires do Amaral
Sinopse: Este livro, portanto, é apenas um meio romance que se assenta nesses eventos simplórios, que tiveram como cenário, a minha cidade de Óbidos e outras comunidades do Baixo Amazonas, mas que sempre instigaram qualquer grupamento humano desde o livro do Gênesis.
Um espírita poli...valente – biografia quase não autorizada de Nazareno Tourinho
Autor: Clélia Cunha
Sinopse: O autor deste livro, que estou tendo a honra de prefaciar, reúne as qualidades que mencionei e as ultrapassa, com outros atributos que construiu ao longo da existência. Renato Aurélio Carvalho Sussuarana tem o dom de escrever poemas e colocar poesia em tudo o que faz. Seja em praças e edificações (inúmeras em Santarém, e cidades vizinhas) seja em peças elaboradas em materiais diversos, e até na culinária. Eis uma faceta pouco conhecida, todavia, igualmente merecedora de registro. Se cozinhar com amor já é motivo de celebração, quando o ato reúne amor e poesia, torna-se êxtase.
Papagaios de papel de seda - #uma vida em poesia
Autora: Renato Sussuarana
Sinopse: O autor deste livro, que estou tendo a honra de prefaciar, reúne as qualidades que mencionei e as ultrapassa, com outros atributos que construiu ao longo da existência. Renato Aurélio Carvalho Sussuarana tem o dom de escrever poemas e colocar poesia em tudo o que faz. Seja em praças e edificações (inúmeras em Santarém, e cidades vizinhas) seja em peças elaboradas em materiais diversos, e até na culinária. Eis uma faceta pouco conhecida, todavia, igualmente merecedora de registro. Se cozinhar com amor já é motivo de celebração, quando o ato reúne amor e poesia, torna-se êxtase.
Câmara Municipal de Castanhal – fragmentos de sua história (Registro de Atas)
Autor: Hugo Luiz de Souza
Sinopse: Na presente obra, o autor manifesta o interesse de presentear os leitores com fatos e detalhes que ilustram as páginas da história do Poder Legislativo do município de Castanhal, os quais estão inseridos nos próprios livros de atas daquela Egrégia Casa de Leis, tendo como exemplo maior o livro de n. 1, que contém quatrocentas páginas, onde consta que a nossa Câmara de Vereadores foi devidamente instalada no dia 10 de fevereiro de 1936, com a presença dos primeiros vereadores eleitos e empossados e, também, a posse do Sr. Maximino Porpino da
Silva, na condição de primeiro prefeito constitucional deste município, cujo ato solene foi prestigiado por diversas autoridades importantes da capital do estado. Porém, quanto ao prosseguimento desta história, tenho a plena certeza de que está muito bem relatado nesta obra, graças ao grande esforço e dedicação por parte do autor, que teve a feliz iniciativa de se deslocar até aquela instituição legislativa a fim de garimpar as informações precisas.
Ângela do Céo perdida na Terra
Autor: Nazareno Tourinho
Sinopse: Trata-se de uma peça teatral cujo encadeamento de ideias foi construído através de um estilo leve, polissêmico e metafórico, que retrata dois perfis representativos de um mundo no qual as pessoas possuem necessidades de viver o lirismo de uma maneira filosófica e poética.
As aventuras de Miguel, Gabriel e Isadora
Autor: Evandro Costa
Sinopse: palavras do autor: “Decidi registrar as histórias de Miguel, Gabriel e Isadora. Se o tempo não para jamais, que pelo menos fique guardado nestas curtas memórias, para acompanhá-los na desconhecida jornada da vida. E assim surgiu este primeiro registro, que espero seja seguido por vários outros. Este livro é dedicado à Ivana, aos meus pais, à família e aos amigos. De forma muito especial, dedicado a três futuros leitores: Miguel, Gabriel e Isadora.
Fé Compartilhada – Ano B
Autor: Padre Luís Pinto
Sinopse: Nesta obra, o autor mantém os pés sobre a realidade concreta, mas sua âncora é constituída pelos Evangelhos e pela sua Fé, que se mantém viva no compartilhamento, no desejo da comunhão, no desejo da transcendência do agora e de outros tempos, como quem nos chama para o fato de que a razão é necessária, porém não basta para uma vida plena. Para tal, ele nos diz que são indispensáveis a Sabedoria e o mergulho no drama humano, guiado pela Palavra, orientado pela Fé e por uma experiência concreta de doação e reflexão, de empenho constante na busca de Deus e na construção do Seu Reino como uma realidade que só é possível coletivamente, coisa que fica clara dentro de tudo que o autor escreve e fala, como pode ser visto neste livro.
Madrasta-Terra - crônicas do latifúndio na Amazônia
Autor: Ivanildo Alves
Sinopse: A partir da morte de “Cristorrei”, Zé Papagaio assumiu as grotas que eram do patrão, sem qualquer solução de continuidade nos
trabalhos e sem ninguém para reivindicar a exploração de ouro, como se fosse legítimo herdeiro de “Cristorrei”. Os garimpeiros já recebiam ordens de “seu Zé”, naturalmente. Com apenas quatro minas de ouro em pontos diversos da Floresta Amazônica, que representavam o pequeno império de “Cristorrei”, passaram agora ao comando de Zé Papagaio. Ele aprendera, nas lutas do garimpo, como conquistar pontos de exploração de ouro, na marra, na bala, na porrada, pisando em cadáveres. Desde a fatídica morte de “Cristorrei”, o negócio, sob seu controle e chefia, foi expandido em pouco tempo. Feito um Napoleão
da Amazônia, só pensava em conquistas de mais grotas de ouro. O tempo que esteve ao lado de “Cristorrei” serviu de estágio, de aprendizado e experiência para entender todas as variáveis que envolvem a exploração de ouro na Amazônia. As variáveis legais e as ilegais. Especialmente as ilegais, que desafiavam e desafiam o Código Penal e as leis do país. Era temido por todos que o conheciam e os que não o conheciam sabiam da fama dele, de sua destreza com as armas, de sua energia e do modo como perseguia um adversário ou quem de alguma forma o enganasse ou contrariasse seus interesses.