Terra Verde / Cão da Madrugada
Eneida, iniciou como poeta em 1929, mas se encontrou como cronista. Aprendeu com seu pai, o comandante de navios Guilherme, a narrar as coisas da Amazônia; uma mulher muito à frente de seu tempo, feminista, jornalista, filiada ao Partido Comunista, foi presa inúmeras vezes e defendia a liberdade com unhas e dentes. Umas das maiores cronistas do Pará, ela representou os sujeitos e cenários de Belém de modo muito singular. Militou na imprensa do Pará e do Rio de Janeiro. Publicou diversos livros, hoje, graças a uma conjunção de esforços de 3 universidades UFPA, UEPA e UNAMA, e a sensibilidade política de Edmilson Rodrigues, os leitores de Eneida ter novamente em mãos Terra Verde (versos amazônicos) e Cão da Madrugada, esgotados há mais de 60 anos.
[ED. 2020]